quinta-feira, 26 de maio de 2011

Diversidade Tucana solicita à OAB que investigue suspensão do Kit Anti-Homofobia

O Diversidade Tucana – Núcleo de Diversidade Sexual do PSDB protocolou na tarde desta quinta-feira (26) uma solicitação ao Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que apure, junto ao Ministério Público Federal (MPF), a suspensão do kit elaborado pelo Ministério da Educação (MEC) para o combate à discriminação homofóbica nas escolas.

No ofício, encaminhado com cópia para a Comissão da Diversidade Sexual e Combate à Homofobia da OAB, o Diversidade Tucana reforça a importância do material e da abordagem educativa sobre o respeito às diferenças e o combate a todo tipo de preconceito nas escolas públicas brasileiras. Para o grupo, há indícios de mau uso de dinheiro público na suspensão do uso do kit, cujo custo de elaboração foi de R$ 743 mil, e que fazia parte de um projeto de quase R$ 2 milhões.

Assinando o documento, os coordenadores do Diversidade Tucana municipal, Marcos Fernandes, e estadual, Wagner “Gui” Tronolone, consideram necessário que o Governo Federal se justifique. “A imprensa noticia que foi um acordo para evitar a convocação do ministro Palocci. Além de usar LGBTs como moeda de troca para obstruir uma investigação no Congresso Nacional, algo altamente imoral, implica jogar literalmente no lixo quase R$ 2 milhões em dinheiro público, e isso precisa ser averiguado”, diz Fernandes.

Para Tronolone, a prática não é novidade. “Os LGBTs de São Paulo já viram esse filme, quando Marta Suplicy foi prefeita de São Paulo e também nos usou como moeda de troca na Câmara dos Vereadores e, em 2008, usou de expediente homofóbico para tentar vencer a eleição municipal. Mas a presidente Dilma foi mais longe ainda: gastou dinheiro público para elaborar um material e agora o usa em troca de voto no Congresso”, diz. “Parece que o mensalão agora não é mais pago em dinheiro, e sim em apostilas e DVDs, e, indiretamente, em mais agressões e assassinatos de LGBTs”, completa.

Leia o oficio na integra:

Aos


Sr. Ophir Filgueiras Cavalcante Júnior
Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil


Sra. Maria Berenice Dias
Presidente da Comissão da Diversidade Sexual da OAB


Prezados Senhores,


O Governo Federal, por meio do Ministério da Educação, vem planejando, háaproximadamente um ano, o projeto Escola sem Homofobia que, como uma de suas medidas, prevê a distribuição, em 6.000 escolas públicas do país, do kit escolar para combater as violências dessa natureza.


O kit, que traz cinco vídeos em DVD, caderno com orientações aos professores, material específico para divulgação no ambiente escolar, bem como boletins a serem distribuídos aos alunos do ensino médio, em geral com idades entre 14 e 18 anos, trata de transexualidade, bissexualidade e de namoro homossexual, tudo com o objetivo de fomentar, por meio da educação e do conhecimento, a aceitação das diferenças e de combater a discriminação e o preconceito.


Segundo informações circuladas na imprensa, cada edição do boletim do referido kit, aquele voltado aos alunos, traz um tema diferente, que vai além do conceito sobre diversidade sexual. Tratam não somente de amor, mas também de temas de educação sexual, tão importantes e necessários nos tempos atuais, seja para
os LGBTs, seja para o maciço público heterossexual. Falam esses boletins, ainda, sobre família, violência sexual doméstica e prevenção de doenças sexualmente
transmissíveis.


Por sua vez, a apresentação do “caderno do professor” possibilita a esses profissionais avaliar e, eventualmente, rever sua visão em relação à homossexualidade e à própria sexualidade dos jovens como um todo. O caderno encontra-se esgotado.


Fato é que, de acordo com as reportagens veiculadas nas últimas semanas, a confecção desse kit custou aos cofres públicos a importância de R$743.000,00, verba advinda de uma emenda parlamentar aprovada no já longínquo 2008 no valor total de R$1.900.000,00, que financiou, inclusive, uma pesquisa nacional sobre homofobia nas escolas , além de cinco seminários.


Como a impressão e distribuição do kit anti-homofobia ainda não teve início, seu custo, apesar de desconhecido, deve também ser bancado com dinheiro público.


Entretanto, a mídia veiculou, no último 25 de maio, que, por decisão da Presidência da República, o ora debatido kit foi suspenso e que não mais será entregue às 6.000 mil escolas, conforme anunciado anteriormente, com a justificativa que ele precisa ser reavaliado pelo Ministério da Educação.


Insta destacar que uma pesquisa da organização civil Reprolatina, divulgada em 2010, sobre a homofobia no ambiente escolar, mostra que os próprios educadores têm como conteúdo da orientação sexual apenas os temas “gravidez” e “doenças sexualmente transmissíveis”. Não que esses temas não sejam relevantes, muito pelo contrário. O fato é que, na sociedade atual, não devem ser os únicos..


Ainda conforme a Reprolatina, “a homofobia na escola é tão invisibilizada, que a evasão escolar de alunos gays e lésbicas é sempre justificada pela direção como sendo causada por fatores como o uso de drogas, nunca pela homofobia. O ambiente acaba afugentando esses cidadãos em razão do preconceito. E esta evasão é apenas uma das consequências da discriminação apuradas pela pesquisa: na lista figuram ainda a depressão, a tristeza e casos de suicídio entre os estudantes LGBT.” Disponível em http://www.reprolatina.org.br


No mesmo sentido, outra pesquisa divulgada em novembro de 2010 no caderno “Folhateen”, do jornal Folha de São Paulo, revelou o ódio homofóbico para além do normal no ambiente escolar. Esse sentimento, cumpre destacar, é inegável e, se não trabalhado a tempo, indelével celeiro dos crimes de ódio que chocam sociedades desenvolvidas e repelem conceitos básicos dos Direitos Humanos tão enraizados na Carta Constitucional brasileira de 1988.


É do conhecimento de todos que a escola é o primeiro espaço de sociabilização de uma criança. É ali que ela começa a ter noção da diversidade de idéias, a viver os primeiros conflitos interpessoais e a aprender o valor do respeito e da tolerância. Temos, assim, que o grande desafio da escola, hoje, é fazer com que o aluno observe as diversidades humanas, não só quanto aos diferentes aspectos da sexualidade, mas também de formação ou deficiências físicas, fatores étnicos, culturais e tantos outros cada vez mais presentes nessa sociedade cada dia mais globalizada. O desafio é combater os autoritarismos dos grupos, da homogeneização das culturas, que, um dia na história, deu azo à proliferação da eugenia, afastar cada vez mais a odiosa cultura do bullying, verdadeira peste social, municiamento de vinganças desproporcionais, ou fonte de tristes depressões que condenam o desenvolvimento de sua vítima, marcando-a, negativamente, por toda uma vida.


Orientar os profissionais da educação para um olhar mais atento e humanista dentro do ambiente escolar, um olhar que vai além daquele se ensina equações ou escrita, um olhar de quem se preocupa com modo como se ensina, com a produção de novos conhecimentos. Eis o grande desafio da sociedade contemporânea.


Em contrapartida, é inegável papel dos gestores públicos utilizar as inúmeras ferramentas ao alcance do processo de aprendizado de modo a revelar que é ali, naquele espaço, o ambiente mais propício para conhecer as diferenças e as habilidades de cada um, observar essas diferenças e saber conviver com o outro como ele é, valorizando-o tal como cada um de nós deseja ser valorizado.


Nesse sentido, Preclaros Doutores, o kit anti homofobia é um instrumento importantíssimo e indispensável para reorganizar o ambiente escolar num espaço democrático onde haja lugar todos e todas.


Merece destaque a opinião de educadores e representantes do movimento LGBT como os que citamos aqui:


“Como as crianças vão conhecer a realidade se não houver material que leve a elas essa informação?”, questiona a psicóloga e doutora em Psicologia Social pela UnB. Ela aponta que, em outros países, como nos Estados Unidos, são utilizadas apostilas sobre o assunto e que este é um modo de “atingir as pessoas em um aspecto afetivo. UOL de 25 de maio de 2010.


Para Evaldo Amorim, presidente da ONG Elos LGBT-DF, impedir a divulgação do kit anti-homofobia é um "retrocesso da sociedade". “A informação é necessária no espaço escolar. É um material didático, responsável, adequado para a faixa etária do ensino médio”, afirmou. UOL de 25 de maio de 2010.


A poucos dias da decisão histórica do Supremo Tribunal Federal brasileiro, resta claro que a suspensão do kit é um retrocesso no combate às discriminações. A omissão do Estado, por meio do Legislativo e do Executivo não contribuem para o processo de transformação da sociedade. Nesse sentido, o Poder Judiciário sai na frente e tem sido o maior aliado com vista a mudar esse cenário.


Concluindo, estando a Ordem dos Advogados do Brasil, história defensora dos direitos individuais e coletivos, não se restringindo à classe dos Advogados, mas sempre altruística, legitimada constitucionalmente para peticionar, obter informações e oferecer representação junto aos representantes do Ministério Público Federal de modo a elucidar a questão da suspensão da distribuição do kit que, além de não contribuir para um ambiente escolar democrático, consumiu parcela significativa de recursos públicos, e, assim, caso sejam descartados, haverá mal uso do dinheiro público, contrariando o interesse público e coletivo encartados no texto constitucional, atuando contra a moralidade administrativa e tantos outros preceitos da Lex Legum.


Em suma, solicitamos, pois, providências no sentido de que sejam adotados esforços por meio desta reputada entidade com vistas a obter informações sobre as razões que levaram a suspensão da distribuição do kit anti-homofobia e, no caso da não distribuição definitiva, seja apurada malversação do dinheiro público com a eventual responsabilização de todos os envolvidos em tal medida, posto que qualquer suspeita da ocorrência de insuficiência de desempenho ou de improbidade administrativa são comportamentos repudiados pelo Direito Público e que maculam de forma indelével a integridade, a honradez e a credibilidade de qualquer instituição estatal.


Na certeza de que os termos deste documento serão apreciados com a serenidade e eficácia que o momento exige, terminamos com as palavras do venerável Rui Barbosa, para quem, ipsis verbis: "O homem público é o homem da confiança dos seus concidadãos, o de quem eles esperam a ciência e o conselho, a honestidade e a lisura, o desinteresse e a lealdade; é o vigia da lei, o amigo da justiça, o sacerdote do civismo"4.


Atenciosamente,


Wagner Tronolone
Coordenador Estadual


Marcos Fernandes
Coordenador Municipal

Fonte: http://diversidadetucana.blogspot.com/2011/05/diversidade-tucana-solicita-oab-que.html

REFORMA POLÍTICA


DILMA TROCA O MOVEMENTO GAY POR PALOCCI

Por Marcos Freitas

Por mais que eu me esforce, não consigo entender a indignação que alguns Petistas esboçaram durante o dia. O setorial LGBT do PT deveria entender muito bem as motivações de Dilma Rousseff, pois ela é uma invenção de mal gosto daqueles que querem o poder a qualquer custo e para o movimento gay o preço é a invisibilidade social.

No auge da sua campanha para presidência, Dilma Rousseff assinou documento com líderes evangélicos onde se comprometia não levar adiante nenhuma iniciativa que afr0ntasse os “valores” da tradicional e fundamentalista família brasileira. A presidente está coerente com suas promessas e está honrando os seus compromissos ao ser contrária ao material de vídeo do programa “Escola sem Homofobia”, que vulgarmente apelidado por “Kit Gay” pelo Deputado homofobico Jair Bolsonaro.

Semana passada, participei da Marcha Contra a Homofobia em Brasília. O Planalto Central ficou completamente vermelho, com militantes adorando com veemência a imagem da Dilma, Lula, Marta e outros beatificados petistas. Marta, que também cedeu a pressões de grupos fundamentalistas e alterou o texto do PLC 122, foi recebida com euforia, a mesma Marta que anos atrás ridicularizou o movimento gay quando tentou expor a vida pessoal do seu oponente a prefeitura de São Paulo, a mesma Marta que quando prefeita pediu para a Guarda Civil Metropolitana expulsar gays da prefeitura, na ocasião que cobrava algumas de suas promessas de campanha.

Assim como o seu rosto, Marta tem uma atuação sem expressão no Senado Federal, está usando o PLC 122 como puleiro para a sua vida política e infelizmente está comprometendo o andamento do mesmo. O PT e seus aliados não tem compromisso com nada e ninguém, o único compromisso do PT é com a manutenção do poder e esse compromisso é defendido a qualquer custo, nem que para isso eles tenham que sujar as mãos de vermelho, o vermelho do sangue dos gays que dia após dia tem suas vidas ceifadas no país mais homofóbico do Mundo.

Num surto de insanidade, um membro do Setorial LGBT do PT disse que está na hora de cobrarmos do Governo Estadual de São Paulo o uso do material do “Kit anti-homofobia” que a Dilma dejetou. Pera lá! Não vamos confundir focinho de porco, com tomada, vivemos numa república federativa, onde os membros da federação são submetidos ao poder central e as escolas dessa federação são submetidas ao Ministério da Educação, braço da presidência e que pelo que vimos hoje, trabalha para o beneficio da manutenção do poder dessa presidência.

Votamos na Dilma e agora temos que engolir o Palocci, mas isso não é surpresa para ninguém, Dilma estava tão segura de si, que antes mesmo de ganhar as eleições, assombrou o Brasil com a possível volta de Palocci e Zé Dirceu. Agora fico confuso com a indignação do povo… Não era esse o projeto dela? Ela está cumprindo o que prometeu. Fomos trocados por Palocci e o governo que diz ser guardião dos direitos humanos, compactua com a homofobia desse país.

Tenho profunda tristeza de morar num país onde os direitos humanos são trocados por um visto de permanência de um Ministro corrupto, ministro que no Governo anterior já havia se comprometido com a corrupção que corre nas veias desses mais de 8 anos de governo petista. Por outro lado, tenho a sorte de morar em São Paulo, estado precursor dos Direitos LGBTs do Brasil, onde as políticas públicas ao cidadão LGBT são pautadas com respeito. Veja algumas delas:
  • André Franco Montoro, em sua gestão no Governo do Estado de São Paulo (1983-1986), foi o primeiro homem público brasileiro a instituir, de maneira sistemática, ações de combate à perseguição aos homossexuais, travestis e transexuais, bem como a seus locais de freqüência, praticas comuns na época da ditadura militar.

  • Geraldo Alckmin, em 2001, no Governo do Estado de São Paulo, sancionou a Lei 10.948, que proíbe e pune a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero. Em 2006, alçou o então GRADI – Grupo de Repressão a Delitos de Intolerância a DECRADI – Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância, que atua no mapeamento, controle e repressão dos grupos homofôbicos.

  • No município de São Paulo, José Serra, homem de visão, instituiu o primeiro órgão de administração pública brasileira voltado à diversidade sexual. Em seu segundo mês de governo frente à prefeitura de São Paulo, em 2005, criou a Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual.

  • Ainda em 2005, Serra decretou a criação do Conselho Municipal em Atenção à Diversidade Sexual, espaço de interlocução entre o poder público e a sociedade civil, bem como o Centro de Referência e Combate à Homofobia.

  • Como governador, Serra criou a Coordenação de Políticas Públicas para a Diversidade Sexual, no âmbito da Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania; instituiu o Comitê Intersecretarial de Defesa da Diversidade Sexual e o Conselho Estadual de Defesa da Diversidade Sexual e realizou a I Conferencia Estadual LGBT de São Paulo.

  • Em relação às garantias legais para a população LGBT, Serra regulamentou a Lei 10.948, e publicou decreto acerta do uso do nome social na administração pública. Para travestis e transexuais, Serra criou o Ambulatória de Saúde Integral.

  • Em 2007, Serra foi revolucionário ao reformular o Sistema Previdenciário do Estado de São Paulo, instituindo o direito à pensão ao(à) parceiro(a) e fundou o Núcleo de Combate à Discriminação, Racismo e Preconceito, no âmbito de Defensoria Pública do Estado de São Paulo.
Fonte: http://diversidadetucana.blogspot.com/2011/05/dilma-troca-o-movimento-gay-por-palocci.html

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Escola Jovem LGBT apresenta Ballet Stonewall em Piracicaba - SP

Primeira escola gay monta espetáculo de dança sobre a revolta de Stonewall


Na próxima sexta-feira, 03 de junho de 2011, o Grupo E-Jovem de Piracicaba em parceria com a Escola Jovem LGBT ( Campinas – SP), apresenta em Piracicaba o Ballet Stonewall.


O espetáculo, também intitulado "Stonewall", conta a história do amor de um jovem policial e uma garçonete travesti, que lutam contra o preconceito e a homofobia em meio aos acontecimentos históricos de junho de 1969. Nessa data, a comunidade de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) de Nova York se rebelou contra a intolerância policial e iniciou os protestos que deram origem às Paradas Gays de hoje.


"Esse foi, sem sombra de dúvida, o momento mais marcante da história LGBT," explica Deco Ribeiro, diretor do Ponto de Cultura. "E remete a um momento parecido com o que estamos vivendo hoje, enfrentamento homofóbico quase que diário, principalmente nas ruas de São Paulo. Precisamos resgatar o sentimento que deu início ao nosso movimento".


Toda a apresentação foi uma criação dos alunos da Escola Jovem LGBT, orientados pela bailarina Bruna Baby. O espetáculo contará com diversos estilos, do balé clássico à dança contemporânea, e será Entrada Gratuita ( colabore com 1 litro de leite) . Convites podem ser retirados diretamente no Encontro da Juventude LGBT e Afins que acontece todas as segundas-feiras na Estação da Paulista (Av. Dr. Paulo de Moraes) - Piracicaba/SP às 19:30hrs ou Nove Bar & Music (Rua Regente Feijó, 1610 – Bairro Alto Piracicaba – SP – todas as sextas-feiras e domingos), Até o dia 31/05 ou até que sejam esgotados.


O Ballet Stonewall começa sua turnê pelo Rio de Janeiro, em 2011, e está aberto a convites para se apresentar em outras cidades do pais. Segundo Ribeiro, é importante espalhar a mensagem do espetáculo, de que juntos somos mais fortes. "Conhecer a própria história fortalece a comunidade gay," afirma.


O grupo de dança foi criado em outubro de 2010 por alunos e professores do curso de Dança do Ponto de Cultura E - jovem - Escola Jovem LGBT. O Ponto de Cultura integra a rede de pontos do Programa Cultura Viva, do Ministério da Cultura, e foi o único de temática LGBT selecionado para receber financiamento da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo. A Escola Jovem LGBT recebeu em 2010 o Prêmio Cidadania em Respeito à Diversidade, na categoria Educação, oferecido pela Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo.

SERVIÇO:
Escola Jovem LGBT apresenta " Ballet Stonewall".

Organização E - Jovem de Piracicaba - SP.
Dia 03 de junho de 2010, às 19h30.
Teatro Municipal “Dr. Losso Netto” - R. Independência, 277, Centro, Piracicaba / SP.

Direção Artística: Profa. Bruna Baby.
Bailarinos: Juana Camp, Anderson Arruda, Saraivetty Close Beauty e Bruna Baby.
Figurino e Participação Especialíssima: Lohren Beauty.
Direção de Som e Vídeo: Prof. Fábio Silva.
Design Gráfico do Libreto: Turma 2010 do curso de Fanzine da Escola Jovem LGBT, sob a direção do Prof. Breno Queiroz.
Direção Cultural: Deco Ribeiro.
Apoio Cultural: Secretaria Municipal da Ação Cultural, Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região e Nove Bar & Music.

sábado, 21 de maio de 2011

HOMOFOBIA – Aprovação da Lei que criminaliza o preconceito é foco de manifestação que reúne moradores de todo o pai no DF para apresentação reivindica

JORNAL DE PIRACICABA – SP, QUARTA- FEIRA, 18 DE MAIO DE 2011.

Grupo LGBT local participa da Marcha hoje


Depois de uma manifestação pacífica em frente à prefeitura de Piracicaba na tarde de ontem, um grupo de 25 piracicabanos embarcou em um ônibus para Brasília (DF), onde participa hoje da Marcha Nacional Contra a Homofobia, que reunirá a comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) em frente à Esplanada dos Ministérios.

A principal reivindicação é a aprovação do Projeto de Lei Complementar 122/06, que trata da criminalização da homofobia. Os participantes também irão comemorar a aprovação da união homofetiva. “O Pode Judiciário tem avançado bastante na compreensão das questões homossexuais”. Disse Anselmo Figueiredo, coordenador-geral do Casvi (Centro de Apoio e Solidariedade á Vida) de Piracicaba.

Para bruno Campos, presidente do E - Jovem local, o manifesto local serviu para conscientizar o Prefeito Barjas Negri (PSDB), que deve sancionar o projeto de lei que efetiva o Dia Municipal Contra a Homofobia (comemorando ontem) ele espera também apoio a lei de criminalização e a criação de uma coordenadoria LGBT na cidade.
(Daniela Ricci)


Bruno Campos
Presidente do E - Jovem de Piracicaba - SP

E-JOVEM FAZ MANIFESTAÇÃO DE CONSCIENTIZAÇÃO À HOMOFOBIA

JORNAL A TRIBUNA DE PIRACICABA – SP, TERÇA- FEIRA, 17 DE MAIO DE 2011.

No inicio da note de ontem, representantes do E - Jovem, em parceria com a ONG Casvi, fizeram movimento em frente à Câmara dos Vereadores de Piracicaba para criminalizar a homofobia. “Hoje (ontem), vamos distribuir panfletos mostrando que respeitar as diferenças, tanto religiosas como sexuais, é nosso dever com cidadão”, afirmou Bruno José Campos, presidente do E - Jovem local.

Como faixas, bandeiras e muito respeito aos motoristas, o grupo de voluntários que estava no local esperava distribuir cerca de 1.000 panfletos e, assim, “ajudar a população a conhecer melhor o movimento LGBT na cidade e em todo o pais”, completou Bruno.

Para Anselmo Figueiredo, coordenador-geral do Casvi e membro do Conselho Executivo do Fórum Paulista LGBT, o ato também serviu para lembrar da 2ª Marcha Nacional de criminalização da Homofobia, que acontece amanhã, em Brasília. “O Estado de São Paulo participa sempre em grande número deste tipo de evento e, quarta-feira (amanhã), vamos levar mais de sete ônibus à capital federal, sendo que quatro deles foram cedidos pela Coordenadoria Estadual de Políticas Públicas para a Diversidades de sexual”, afirmou. Segundo o presidente do E - Jovem “Piracicaba vai participar do evento do com 30 pessoas”.

CÂMARA – Na sessão da Câmara de ontem, o movimento E - Jovem e casvi fizeram uso da tribuna para explicar mais sobre o movimento e a participação no ato que acontece amanhã em Brasília. No uso da questão de ordem, o vereador Bruno Prata (PSDB) leu documento elaborado pelas ONGs no qual aborda a criação do “visa a garantir o incentivo à livre orientação sexual e identidade de gênero, o projeto de lei 083/2011, que tem como objetivo a elaboração de ações de inclusão e o combate à discriminação e também incentivo o respeito aos Direitos Humanos”.

Bruno Campos
Presidente do E - Jovem de Piracicaba - SP